sábado, 19 de abril de 2014

Carlo Goldoni

 
 

 
Carlo Goldoni  (1707-1793) nasceu em Veneza, Itália.

Foi um dos maiores dramaturgos do século XVIII, considerado o “Molière de Itália”.

Escreveu mais de duzentas e cinquenta peças de todos os géneros – tragédias, comédias, tragicomédias, melodramas, óperas bufas, etc.

Goldoni renovou a encenação da “Commedia dell´Arte”, introduzindo textos escritos e elementos realistas, tornando as suas peças conhecidas em todo o mundo.

Em 1734, obteve o seu primeiro sucesso em teatro com a tragédia “Belisário”.

Mudou-se para Paris, definitivamente, em 1762.

De entre as suas obras, destacam-se: “A Estalajadeira”; “O Mentiroso”; “Arlequim e Seus Dois Patrões”; “Os Enamorados”; “A Viúva Astuta”; “A Guerra”.

Em 1784, começou a escrever, em francês, a autobiografia intitulada “Memórias”, publicada em 1787.

A peça “A Estalajadeira” foi representada pela primeira vez em Portugal, no Teatro Nacional D. Maria II, em 1901.

Outras Companhias teatrais apresentaram esta peça, tais como: “Teatro Experimental do Porto”, “Grupo Teatro Hoje”; “Centro Cultural de Évora”; “Teatro Experimental do Funchal”; “Teatro da Malaposta”; “Artistas Unidos”.
 
 
Palavras de Carlo Goldoni:

"Se prestássemos atenção ao que os outros podem dizer de nós, perderíamos depressa toda a possibilidade de fazer bem."
 
 

“Não é fácil saber que o mundo está a mudar. E Goldoni sabe-o, vai vendo o velho ruir, o novo afirmar-se, anota, anota sem fim, vê, tudo vai trazendo para o palco, gente, coisas, contratos, cadeiras, é uma sanguessuga da vida, o palco tem um íman a que ele se oferece. E o seu teatro, teatro novo, será a amável anotação deste tempo que passa, deste mundo que muda, teatro ele próprio em mudança, forma que se vai adequando à investigação e ela própria investigada. Volto sempre a Goldoni, nasceu ali um teatro, nasceu um mundo.”
 
Jorge Silva Melo, actor, realizador, encenador e director do Grupo de Teatro "Artistas Unidos".
 

 
 


Sem comentários:

Enviar um comentário

MALMEQUER

MALMEQUER Português, ó malmequer Em que terra foste semeado? Português, ó malmequer Cada vez andas mais desfolhado Ma...