Oswald de Andrade (1890-1954) nasceu em São Paulo, Brasil.
Foi poeta, romancista, ensaísta, contista, dramaturgo
e crítico literário.
Em 1911, fundou o semanário de crítica e humor “O
Pirralho”, no qual publicou os seus primeiros trabalhos. Em 1927, lançou a
revista de Antropofagia.
Participou nos manifestos “Pau-Brasil” e “Antropófago”.
Algumas
das suas obras: “Os Condenados”; “Memórias Sentimentais de João Miramar”;
“Pau-Brasil”; “Primeiro Caderno do Aluno de Poesia Oswald de Andrade”; “Serafim
Ponto Grande”; “O Rei da Vela”.
Em
1922, foi um dos promotores da “Semana de Arte Moderna”, realizada em São
Paulo, distinguindo-se como um dos maiores nomes do modernismo literário
brasileiro.
Foi
convidado para proferir o discurso de homenagem no banquete oferecido ao
escritor português António Ferro, por ocasião da sua visita ao Brasil.
Foi
membro da “Sociedade Brasileira dos Homens de Letras”.
Palavras de Oswald
de Andrade:
"Aprendi com meu filho de 10
anos que a poesia é a descoberta das coisas que nunca vi."
Canto de
regresso à pátria
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo.
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo.
Oswald de Andrade, in “Poesias Reunidas”.
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