Paulo Leminski (1944-1989) nasceu em Curitiba, Brasil.
Escritor, poeta, professor, tradutor e crítico literário, a sua influência foi determinante na evolução da poesia brasileira.
Adquiriu conhecimentos de latim, filosofia, literatura clássica e teologia.
Estudou a língua japonesa.
Algumas das suas obras: Não fosse isso e era menos/ não fosse tanto e era quase, Caprichos e Relaxes, Distraídos Venceremos, Aviso aos Náufragos, Catatau, Agora é que são Elas.
Escritor, poeta, professor, tradutor e crítico literário, a sua influência foi determinante na evolução da poesia brasileira.
Adquiriu conhecimentos de latim, filosofia, literatura clássica e teologia.
Estudou a língua japonesa.
Algumas das suas obras: Não fosse isso e era menos/ não fosse tanto e era quase, Caprichos e Relaxes, Distraídos Venceremos, Aviso aos Náufragos, Catatau, Agora é que são Elas.
Publicou, também,
quatro biografias: Cruz e Souza, Matsuó
Bashô, Jesus, Trotski.
Paulo Leminski
esteve ligado à música, escrevendo letras para inúmeras canções.
Palavras de Paulo Leminski:
“Repara bem no que
não digo.”
Meio dia,
um dia e meio,
meio dia, meio noite,
metade deste poema
não sai na fotografia,
metade, metade foi-se.
Mas eis que a terça metade,
aquela que é menos dose
de matemática verdade
do que soco, tiro, ou coice,
vai e vem como coisa
de ou, de nem, ou de quase.
um dia e meio,
meio dia, meio noite,
metade deste poema
não sai na fotografia,
metade, metade foi-se.
Mas eis que a terça metade,
aquela que é menos dose
de matemática verdade
do que soco, tiro, ou coice,
vai e vem como coisa
de ou, de nem, ou de quase.
Como se a gente tivesse
metades que não combinam,
três partes, destempestades,
três vezes ou vezes três,
como se quase, existindo,
só nos faltasse o talvez.
metades que não combinam,
três partes, destempestades,
três vezes ou vezes três,
como se quase, existindo,
só nos faltasse o talvez.
Paulo Leminski
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