Velha
Tendinha
Junto ao Arco do Bandeira
Há uma loja, a Tendinha,
De aspecto rasca e banal,
Na história da bebedeira
Aquela casa velhinha
É um padrão imortal.
Velha taberna
Nesta Lisboa moderna,
É da tasca humilde, eterna,
Que mantens a tradição.
Velha tendinha,
És o templo da pinguinha,
Dos dois brancos, da ginjinha,
Da boémia e do pifão
Noutros tempos, os artistas
De aspecto rasca e banal,
Na história da bebedeira
Aquela casa velhinha
É um padrão imortal.
Velha taberna
Nesta Lisboa moderna,
É da tasca humilde, eterna,
Que mantens a tradição.
Velha tendinha,
És o templo da pinguinha,
Dos dois brancos, da ginjinha,
Da boémia e do pifão
Noutros tempos, os artistas
Vinham já grossos das hortas
Pró teu balcão caturrar.
E os fidalgos, os fadistas,
Pró teu balcão caturrar.
E os fidalgos, os fadistas,
Iam prá aí, horas mortas,
Ouvir o fado e cantar.
Ouvir o fado e cantar.
Velha Tendinha - letra de José Galhardo e música de Raúl Ferrão, interpretado por Hermínia Silva na revista “Zé dos Pacatos” (1934).
Imagem: Fotografia da “Velha Tendinha”, fundada em 1840, situada
junto ao “Arco do Bandeira”, entre o Rossio e a Rua dos Sapateiros, em Lisboa,
Portugal.
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