Christina Rossetti ( 1830-1894) de ascendência italiana, nasceu em Londres.
Poetisa e contista, notabilizou-se pela originalidade,
religiosidade e simplicidade, com que
tratou temas como: amor, morte, vida além-túmulo.
Em Londres, foi professora de italiano no “King´s College”.
Publicou diversos livros de poemas, destacando-se “ Mercado dos
Duendes e Outros Poemas”, ilustrado pelo seu irmão, o pintor Dante Gabriel
Rossetti. Esta publicação foi o seu maior sucesso literário.
Muitos
dos seus poemas foram traduzidos em
várias línguas.
Palavras
de Christina
Rossetti: “Pode
alguma coisa ser mais triste do que um trabalho incompleto? Sim: um trabalho
que nunca foi começado.”
Canção
Em minha sepultura,
ó meu amor, não plantes
nem cipreste nem rosas;
Nem tristemente cantes.
Sê como a erva dos túmulos
que o orvalho umedece.
E se quiseres, lembra-te;
Se quiseres, esquece.
ó meu amor, não plantes
nem cipreste nem rosas;
Nem tristemente cantes.
Sê como a erva dos túmulos
que o orvalho umedece.
E se quiseres, lembra-te;
Se quiseres, esquece.
Eu não verei as
sombras
quando a tarde baixar;
Não ouvirei de noite
o rouxinol cantar.
Sonhando em meu crepúsculo,
sem sentir, sem sofrer,
talvez possa lembrar-me,
talvez possa esquecer.
quando a tarde baixar;
Não ouvirei de noite
o rouxinol cantar.
Sonhando em meu crepúsculo,
sem sentir, sem sofrer,
talvez possa lembrar-me,
talvez possa esquecer.
Christina Rossetti
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