Ribeiro Sanches (Penamacor, Portugal, 1699 – Paris, França, 1783).
Doutorado pela Universidade de Salamanca, propôs a reforma da Faculdade de
Medicina de Coimbra que também frequentara.
Saíu de Portugal em 1726 com receio da Inquisição, uma vez que se declarara
judeu. (…)
Pertenceu à Academia Real das Ciências de Lisboa, Real Sociedade de Londres
e Academia das Ciências de Paris. Colaborou na Enciclopédia de D´Alembert e Diderot.
As ideias de Ribeiro Sanches deram a base científica ao estudo de medicina
segundo as doutrinas de Boerhaave e tiveram o mérito de restabelecer as
teorias de Hipócrates no ensino médico e
cirúrgico.
Dotado de uma inteligência excepcional e profundo espírito de observação, o
amor ao estudo, que nunca o deixou, assim como o seu desejo de saber
proporcionaram-lhe uma vasta cultura e uma rara erudição que o tornaram uma das
grandes figuras europeias do seu tempo.
Em 1722 recebeu o grau de doutor em Filosofia na Universidade de Salamanca.
(…)
Em Moscovo, 1731, Ribeiro Sanches é médico-chefe e, nessa qualidade,
examina médicos e cirurgiões que iam praticar na capital. Por aí se ficaria se, em 1733, o
doutor Ruger, médico da corte e presidente da chancelaria de Medicina, o não
tivesse chamado a Sampetersburgo. Dois anos depois foi nomeado médico dos
exércitos imperiais, que acompanhou durante a rápida campanha da Polónia. De
1735 a 1737, e pela grande amizade que o unia ao marechal Munich, tomou parte
em toda a longa guerra com a Turquia. (…)
A partir de 1747, fixa-se em Paris, onde vive o resto
da sua existência.
Fonte: Génios da Medicina
Palavras
de Ribeiro Sanches:
“Tenho sido destinado, desde o nascimento, a ser
considerado pelos Cristãos como Judeu, e pelos Judeus como Cristão.”
Imagem: Ribeiro Sanches
segundo o pintor António Barata (Quadro
existente no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Penamacor).
Muito legal
ResponderEliminarObrigado pelo comentário. Cumprimentos.
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