António
Montês (Caldas da Rainha, Portugal,1896 – Lisboa, 1967).
Grande museólogo e
publicista, coube-lhe a honra de ter sido o fundador e primeiro director do
Museu José Malhoa, um dos museus de maior interesse do país, sobretudo no que
concerne a escultura, estatuária e louça das Caldas.
Estudou engenharia na
Universidade de Coimbra. Foi Conservador dos Museus, no Museu Nacional de Arte
Antiga. Foi director da Sociedade de Belas Artes, e no tempo de Sidónio Pais
desempenhou o lugar de administrador dos concelhos de Óbidos e Caldas da
Rainha.
Tendo com homem
eminentemente inteligente que era, proferido diversas palestras e conferências
através do país, socorrendo-se quase sempre da arte como tema.
Deve-se -lhe a iniciativa
dos monumentos levantados nas Caldas da Rainha a Rafael Bordalo Pinheiro
(escultura de Teixeira Lopes e plinto do arquitecto José Luís Monteiro, em 1926);
José Malhoa (escultura de Costa Mota e plinto do arquitecto Paulino Montês,
1927); e ainda o monumento à rainha D.Leonor, a cuja comissão presidiu, erguido
nas Caldas da Rainha em 1935 (escultura de Francisco Franco e base do
arquitecto Cristino da Silva).
Como prémio pelo seu valor
foi-lhe concedido o grau de oficial da Ordem Militar de Cristo e da Ordem da
Instrução Pública, além do título de comendador da Deutsche Adler, da Alemanha.
Fonte: Dicionário da
Literatura Portuguesa (excertos)
Imagem: Retrato de António Montês de
autoria de José Malhoa.
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