Rosa
Ramalho (São Martinho de Galegos, Barcelos, Portugal, 1888 – 1977).
Ceramista popular
portuguesa, natural do concelho de Barcelos, onde faleceu e tinha a sua oficina
e forno.
Embora a sua família fosse
de barristas, casou com um moleiro, e durante muitos anos ajudou o marido.
Quando enviuvou, resolveu, porém, seguir a sua vocação, e começou a dedicar-se
ao artesanato de «bonecos de barro». Não fabricava em série e toda a sua
produção era automaticamente vendida. São famosos os seus cristos. (…)
Em 1964, apresentou-se na
Feira de Artesanato de Cascais, tendo-lhe sido entregue a medalha do Centenário
de Cascais. Em 1965, também se apresentou no Mercado de Abril, em Lisboa, no
Museu de Arte Popular.
Pode dizer-se que
trabalhou até vésperas de desaparecer do mundo físico. Até aí realizou diversas
exposições, honrando o artesanato português.
Fonte:
Dicionário de Mulheres Célebres
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Recebeu, em 1968, a Medalha “As Artes ao Serviço da
Nação".
Postumamente, foi-lhe atribuído o título de “Dama
da Ordem de Sant´Iago de Espada”.
O escritor Mário Cláudio publicou, em 1988, o
livro, Rosa, dedicado à artista.
As suas obras encontram-se
no “Museu de Olaria” de Barcelos, e em colecções particulares.
Palavras de Rosa Ramalho:
“Há pessoas que pensam que eu ganho muito dinheiro,
que estou rica, mas o mais importante é fazer o que se gosta e viver com
dignidade.”
Obrigado pelo artigo. Tenho muito interesse na vida da minha tia-avó paterna Rosa Ramalho.
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