Norberto
Lopes (Vimioso, Portugal, 1900 – Linda-a-Velha, Portugal,
1989).
Iniciou, em 1919, a sua
carreira de jornalista no diário “O Século”.
Foi Chefe de Redacção do
“Diário de Lisboa” desde a sua fundação. Aqui desenvolveu uma intensa
actividade como cronista, repórter e jornalista.
Exerceu também as funções
de Director do mesmo jornal.
Em 1968, fundou e dirigiu o jornal “A
Capital”.
Efectuou reportagens brilhantes, como as consagradas à viagem aérea de Gago Coutinho e Sacadura Cabral (1922), à Guerra Civil Espanhola (1936.1939), etc.
Durante o seu percurso de
jornalista destacou-se no combate pela liberdade e pela abolição da censura.
Foi um dos vultos do
jornalismo em Portugal, exemplo de objectividade e imparcialidade.
Foi sócio correspondente
da Academia das Ciências.
Algumas das suas obras: A Filha de Lázaro, Cruzeiro do Sul, Mais vale andar no mar alto, Cruz de Brilhantes, Exilado de Bougie, Perfil
de Teixeira Gomes, Emigrantes, A Crise do Livro em Portugal.
Palavras de Norberto Lopes:
“Ser
D. Quixote no jornalismo é defender as causas justas, ainda que tenha de lutar
contra moinhos de vento, o que tantas vezes acontece, ou de suportar a
incompreensão e o desdém de Dulcineia.”
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