Johann Sebastian Bach (Alemanha, 1685 - 1750).
Em 1729, na Sexta-Feira Santa, estreia-se na Igreja de São Tomás, em Leipzig, a versão completa da Paixão segundo São Mateus, de Johann Sebastian Bach.
Esta é uma obra que
se distingue no conjunto de grandes oratórios que Bach, influenciado pelo seu
amigo Georg Philipp Telemann, escreveu em Leipzig, onde tinha a obrigação de
compor cantatas para os serviços religiosos.
Sabe-se que realizou umas cinco
séries de cantatas para todas as festas e domingos do ano litúrgico, mas de tão
numerosa produção perdeu-se mais de um terço.
Juntamente com a Missa em si menor (1747), do próprio
Bach, e o Messias (1742), de Haendel,
a Paixão pode considerar-se como o
monumento mais representativo de toda a história da música de inspiração sacra. Os seus corais e árias figuram entre os mais belos criados pelo compositor.
Esquecido posteriormente, este oratório de Bach foi recuperado um século mais
tarde por Felix Mendelssohn e reconhecido como uma obra-prima.
in “Auditorium - Crónica
da Música”
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