MONTY PYTHON
Inglaterra.
Domingo à noite, 5 de Outubro de 1969. Uma grande surpresa espera os que ligam
os seus televisores e se preparam para uma noite de entretenimento.
Um concurso
mostra Genghis Khan a morrer, e a sua morte classificada por um júri. O anúncio
de uma manteiga proclama o seu paladar superior, impossível de distinguir do de
um caranguejo morto. E uns excitados locutores desportivos fazem o relato de
Pablo Picasso a pintar enquanto pedala numa bicicleta através de Inglaterra. («Será
muito interessante ver como vai ele lidar com o tráfego intenso junto de
Wisborough Green´s»).
São… Os Malucos do
Circo!
Em finais dos anos 60 –
uma década de confrontos raciais, protestos estudantis, guerras não declaradas,
assassínios políticos, Woodstock, a primeira alunagem e a emergência do
autor-compositor sensível – talvez nada pudesse ser completamente novo e
inesperado.
No entanto, Graham Chapman, John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle,
Terry Jones e Michael Palin – colectivamente, os Monty Python – fizeram-no
semana após semana.
Quando um John Cleese de smoking entoava «E agora, algo completamente diferente…» (gozando
com a BBC, naturalmente), estava completamente certo.
Personagens anunciavam
repentinamente o seu desejo de serem não só lenhadores, mas lenhadores
travestis.
Os sketches eram
interrompidos por personagens de outros sketches.
Os telespectadores eram instruídos sobre técnicas de auto defesa contra
fruta fresca.
De qualquer forma, os Monty Python encontraram maneira de levar
as suas audiências – em minutos, por vezes em meros segundos – da pura
incompreensão (a Dança da Bofetadas com Peixe) a momentos de profunda e
memorável gargalhada.
Os fãs dos Pyton recordam nitidamente a sua primeira vez.
in “A FILOSOFIA SEGUNDO
MONTY PYTHON” – (excerto)
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