SIBILA
Um
grito surgiu na noite da Grécia Antiga
Não
era um deus que gritava, era Ela.
Límpida
como a água das fontes.
Pura
como a terra.
O
grito da Sibila
(O
grito da mãe terra? Ou o grito
das
mães da terra? Ou o grito
da
tua ou da minha mãe?)
O deus nunca grita, faz gritar.
ANTÓNIO PINHEIRO
GUIMARÃES (Porto, Portugal), poeta.
in Revista “Pirâmide” - 1959
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