sexta-feira, 17 de novembro de 2017

SIBILA





SIBILA

Um grito surgiu na noite da Grécia Antiga
Não era um deus que gritava, era Ela.
Límpida como a água das fontes.
Pura como a terra.
O grito da Sibila
(O grito da mãe terra? Ou o grito
das mães da terra? Ou o grito
da tua ou da minha mãe?)
O deus nunca grita, faz gritar.


ANTÓNIO PINHEIRO GUIMARÃES (Porto, Portugal), poeta.
in Revista “Pirâmide” - 1959


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