Alexander Soljenítsin (1918-2008) nasceu em Kislovodsk, Cáucaso, Rússia.
Escritor, historiador e activista político participou na Segunda Guerra Mundial.
Por ter criticado o ditador russo Estaline, numa carta dirigida a um amigo, Soljenítsin foi enviado para um campo de concentração, onde viveu durante oito anos, sujeito a trabalhos forçados.
Publicou, entre outros títulos, O Arquipélago de Gulag, que dedicou “a todos os que não viveram para contar a história”.
Foi agraciado, em 1970, com o Prémio Nobel de Literatura.
"Indubitavelmente o povo tem direito ao poder, mas o que o povo quer não é o poder, e sim, antes de tudo, uma ordem estável."
Excerto do livro: Os Direitos do Escritor:
"Uma literatura que não respire o ar
da sociedade que lhe é contemporânea, que não ouse comunicar à sociedade os
seus próprios sofrimentos e as suas próprias aspirações, que não seja capaz de
perceber a tempo os perigos morais e sociais que lhe dizem respeito, não merece
o nome de literatura: quando muito pode aspirar a ser cosmética”.
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