O poema são fogueiras levantadas na garganta
O poema são fogueiras levantadas na
garganta
ou um sono inclinado sobre as facas.
Alguém diz, a prumo
todos os nomes queimam,
e há uma deflagração assombrosa,
a palavra acende-se
com uma árvore de sangue ao centro.
ou um sono inclinado sobre as facas.
Alguém diz, a prumo
todos os nomes queimam,
e há uma deflagração assombrosa,
a palavra acende-se
com uma árvore de sangue ao centro.
Jorge
Melícias, (Coimbra, Portugal, 1970) in “A Luz nos Pulmões”.
Imagem: fotografia de Muquixi
Gostei bastante do poema!!
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