- Padre António Vieira: O fim para que os homens inventaram os livros foi
para conservar a memória das coisas passadas contra a tirania do tempo e contra
o esquecimento dos homens, que ainda é maior tirania.
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Marcel Proust: Um livro é um grande
cemitério onde, sobre a maioria dos túmulos, não se podem mais ler os nomes
apagados.
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Vergílio Ferreira: Trabalhar um livro
até à minúcia de uma palavra. E depois um leitor engolir tudo à pressa para
saber “de que se trata”. Vale a pena requintar um vinho para se beber como o
carrascão?
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Platão: O livro é um mestre que fala mas
que não responde.
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Paul Valéry: Os livros têm os
mesmos inimigos que o homem: o fogo, a humidade, os bichos, o tempo; e o seu
próprio conteúdo.
- Alberto Morávia: Um livro não é um livro, mas sim um homem que fala através do livro.
- Alberto Morávia: Um livro não é um livro, mas sim um homem que fala através do livro.
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Pablo Neruda: Livro, quando te fecho,
abro a vida.
-
Stendhal: Não há desgraça no mundo, por
maior que seja, que um livro não ajude a suportar.
- Júlio Dantas: Os bons livros que têm o direito de viver,
defendem-se e justificam-se por si próprios.
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Camilo Castelo Branco: Nos livros
aprendi a fugir ao mal sem o experimentar
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Oscar Wilde: Não existem livros
morais ou imorais. Os livros são bem ou mal escritos.
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Miguel Torga: Há livros que são no
mundo como almas penadas. Andam, andam, tropeçam através de séculos pela
obscuridade e pelo sofrimento, até que um dia apareça alguém que os tire do
limbo do esquecimento. E isto, parecendo que não, dá esperança…
-
Jean Jacques Rousseau: Odeio os livros;
ensinam apenas a falar daquilo que não se sabe.
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Florbela Espanca: Os livros – é o
remédio que eu sempre receito e quase sempre dá um resultado razoável. Ponho em
jogo o egoísmo humano, e lembro-me de que sempre há-de consolar a nossa dor o
espectáculo da dor dos outros…
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