terça-feira, 19 de julho de 2016

AMADIS DE GAULA – Romance de Cavalaria







      Amadis de Gaula


Romance de cavalaria considerado dos mais importantes, se não mesmo o mais importante que se escreveu na Península Ibérica e quiçá na Europa, onde teve enorme repercussão literária, se exceptuarmos o «D. Quixote de la Mancha», da autoria de Miguel Cervantes.

Surgiu na sequência da «Demanda do Santo Graal» e «José de Arimateia». E oferece o verdadeiro paradigma do perfeito cavaleiro, destruidor de monstros e malvados, amador constante e tímido, segundo o modelo das cantigas de amor, de uma moça solteira, Ariana, que se deixou possuir antes do casamento.

Prevalece a respeito deste famoso romance a incógnita de saber quem terá sido o seu autor e qual o seu país de origem.

O português Vasco de Lobeira, como Gomes Eanes de Azurara aponta (1460) em «Crónica do Conde D. Pedro de Meneses»? João de Lobeira, seu presumível irmão e trovador nas cortes de D. Afonso III e D. Dinis? Ou ainda os dois, cabendo ao primeiro ser o seu iniciador com os dois primeiros livros e ao segundo, o terceiro, podendo aceitar-se que o quarto seja castelhano?
Esta tese que os espanhóis contradizem reclamando a sua paternidade por inteiro.

A primeira edição do «Amadis de Gaula» data de 1508, e foi impressa em Saragoça, (Espanha) por Garcia Rodriguez de Montalvo, que a emendou, actualizou e lhe acrescentou o já referido quarto livro. Quanto à primeira alusão que lhe é feita, cita-se Canciller Ayala, e o ano de 1380.

São inúmeras as reedições que se têm feito deste trabalho ao longo dos séculos, escrevendo-se, ao todo, 12 livros, que formam o ciclo do Amadis.



in Dicionário de Literatura

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