Sebastião
da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, Portugal, 1924 – Lisboa, Portugal, 1952).
Poeta de uma Humanidade e
autenticidade raras foi prematuramente surpreendido pela morte quando exercia o
professorado na Escola Comercial e Industrial de Estremoz, na sequência dum
sofrimento que já se arrastava do tempo do magistério.
Razão por que a sua obra se
encontra pejada daquela candura romântica tocada pela pungência da morte
próxima.
Deixou: Serra Mãe, Cabo da Boa Esperança, Campo Aberto, Pelo Sonho é que Vamos, Diário, Itinerário Paralelo e Segredo de Amar, livros quase todos póstumos.
Loa
a Nossa Senhora da Arrábida, foi escrito de colaboração com Miguel
Caleiro.
in Dicionário da Literatura Portuguesa
Madrigal
***********
Palavras
de Sebastião da Gama:
"Eu nasci e nada mudou"
"Eu nasci e nada mudou"
A minha história é simples.
A tua, meu Amor,
é bem mais simples ainda:
"Era uma vez uma flor.
Nasceu à beira de um Poeta..."
Vês como é simples e linda?
(O resto conto depois;
mas tão a sós, tão de manso
que só escutemos os dois).
A tua, meu Amor,
é bem mais simples ainda:
"Era uma vez uma flor.
Nasceu à beira de um Poeta..."
Vês como é simples e linda?
(O resto conto depois;
mas tão a sós, tão de manso
que só escutemos os dois).
Sebastião da Gama, in “Antologia Poética”
Sem comentários:
Enviar um comentário