Alfredo
Keil (Lisboa, Portugal,
1850 – Hamburgo, Alemanha, 1907).
Filho de pai alemão,
cursou Pintura em Munique e Nuremberga e foi aluno dos neo-românticos Kaulbach
e Von Kreling.
Em 1870 regressou a Lisboa, onde se torna discípulo de Prieto e
Lupi. Vai depois produzir vasta obra de paisagista ainda ligado a esquemas
românticos, pequenas telas melancólicas e intimistas que conquistam o público
comprador. Pinta também cenas de género, interiores animados por uma qualquer
actividade do quotidiano, dos melhores na produção portuguesa.
Romântico numa
geração de naturalistas, é um caso isolado entre os artistas formados nos anos
70 do século passado.
Deixou mais de 2000 quadros.
Está representado no Museu
de Arte Contemporânea.
Como compositor estreia-se, em 1883, com a ópera cómica Susana. Seguiram-se-lhe a cantata Pátria, o poema sinfónico Uma Caçada na Corte, a cantata As Orientais, as óperas D. Branca, Irene, e a sua obra-prima, Serrana,
estreada em São Carlos (1889), a primeira ópera surgida em Portugal de feição
nacional popular.
É autor do hino A
Portuguesa, composto em 1890, aquando do Ultimato inglês, e adoptado como
hino nacional em 1911.
in “Portugueses Célebres”
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