CASA-MEMÓRIA DE CAMÕES
Uma
muito antiga tradição de Constância, passada de geração em geração, afirma que
Camões aqui terá vivido durante algum tempo, em cumprimento de uma pena a que
fora condenado, apontando umas ruínas à beira do Tejo como tendo sido a casa
que acolheu o épico.
Essa
tradição ganhou expressão nacional graças ao empenho do dr. Adriano Burguete,
médico constanciense que, nos meados do século passado, se esforçou por
demonstrar a veracidade da tradição popular, e ao trabalho e persistência de
Manuela de Azevedo, jornalista, que, de então para cá, tem dedicado a maior
parte da sua vida a esta causa.
As
ruínas da casa quinhentista foram classificadas como imóvel de interesse
público em 1983. Sobre elas, depois de consolidadas, foi erguida a Casa-Memória
de Camões, segundo projecto da Faculdade de Arquitectura de Lisboa. As obras,
iniciadas em 1991, arrastaram-se por vários anos devido à dificuldade sentida
pela Associação da Casa de Camões para reunir os financiamentos necessários.
Para
além de preservar, valorizar e divulgar a relação de Camões com Constância, a
Casa acolherá um Centro Internacional de Estudos Camonianos.
in “Constância – Vila
Poema”
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