Leitão de Barros (Lisboa, Portugal, 1896 – 1967).
Terminado o curso da Escola Normal da Escola Superior da Universidade de Lisboa, foi nomeado professor dos liceus.
Como pintor cultivou a aguarela, vindo a optar, em 1918, pela carreira de cineasta para a produtora Lusitânia Filmes.
Foi cenógrafo nas peças de Amélia Rey Colaço e no teatro de revista.
Criou com estrondoso êxito as marchas populares (1932), encenou desfiles históricos e foi secretário-geral da "Exposição do Mundo Português".
Em 1934 criou, com Mimon Anahory, a Feira Popular de Lisboa.
Director de "O Século Ilustrado", manteve no "Diário de Notícias" a sua secção «Os Corvos» que reuniu em dois volumes.
Vários dos seus filmes são datas marcantes da cinematografia portuguesa: Lisboa, Crónica Anedótica, 1929, Maria do Mar, 1930, A Severa, 1931, (primeiro filme sonoro português), Maria Papoila, 1937, Ala-Arriba!, 1942 (galardoado na Bienal de Veneza), Bocage, 1936, Inês de Castro, 1945, e Camões, 1946.
in “Portugal Século XX”.
Sem comentários:
Enviar um comentário