Ana de Castro Osório (Mangualde, Portugal, 1872 – Setúbal, Portugal, 1935).
Jornalista
e pedagoga foi, em Portugal, a pioneira da
literatura infanto-juvenil, reformulando contos populares e criando histórias
novas. Traduziu autores estrangeiros de literatura infantil.
Publicou uma obra
importante na sua época, a colecção Para
as Crianças, composta por 18 volumes, na qual trabalhou durante quarenta
anos.
Viveu
três anos em S. Paulo, Brasil, onde exerceu actividade docente e adaptou alguns
dos seus livros para as escolas brasileiras.
Feminista convicta defendeu a educação e instrução das crianças
e mulheres, a igualdade de direitos entre os dois sexos, a lei do divórcio, a
independência económica feminina e o acesso da mulher a diversas profissões.
Dirigiu
o “Grupo Português de Estudos Feministas”, criou a “Liga Republicana das
Mulheres Portuguesas” e co-fundou a “Associação da Propaganda
Feminista”, a primeira organização sufragista portuguesa.
Às Mulheres Portuguesas, colectânea de artigos sobre as várias
questões femininas, Ana de Castro Osório alerta as mulheres para o trabalho e o
estudo, que considera como “passo definitivo
para a libertação feminina”.
Palavras de Ana
de Castro Osório:
“Ser feminista é desejar que as
mulheres sejam criaturas de inteligência e de razão.”
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