Érico
Veríssimo (Cruz Alta, Brasil, 1905 –
Porto Alegre, Brasil, 1975).
Pertence ao seleto grupo de escritores brasileiros
de grande reconhecimento. É, ao lado de Jorge Amado, Graciliano Ramos e José
Lins do Rego, uma das vozes mais representativas no Século XX.
Teóricos
internacionais avaliam sua trilogia, O
Tempo e o Vento como obra expoente no romance épico.
Mudou-se para Porto Alegre, em 1931.
Publicou seu
primeiro livro, Fantoches, uma
coletânea de contos em 1932. Clarissa foi
seu romance de estreia, seguido por Caminhos
Cruzados e Olhai os Lírios do Campo, inaugurando
o sucesso editorial.
Ao longo de sua carreira escreveu 36 obras, entre,
romances, novelas, contos, memórias, narrativas infanto-juvenis e de viagens.
Criou o Clube dos Três Porquinhos, na Rádio Farroupilha, cuja experiência gerou
diversas obras infantis. (…)
É um dos autores brasileiros mais conhecidos no
exterior, com obras editadas em mais de 15 idiomas. (…)
Sua obra maior, a trilogia O Tempo e o Vento (O Continente, o Retrato e o Arquipélago),
escrita entre 1947 e 1962, recupera duzentos anos de história do Rio Grande do
Sul. São páginas que inscrevem nomes com Ana Terra e Capitão Rodrigo Cambará
entre as grandes personagens da literatura brasileira.
A novela Noite,
os romances Incidente em Antares e Senhor Embaixador, além da sua
autobiografia Solo de Clarineta, cuja segunda parte é publicada após seu
falecimento em 28 de Novembro de 1975, coroam uma atuação ímpar no cenário
literário brasileiro.
Fonte: Centro Cultural Érico Veríssimo (excertos).
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Palavras
de
Érico Veríssimo:
“Acho muito perigoso um homem
levar-se demasiadamente a sério.”
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