Jorge
de Amorim (Gandra, Paredes, Portugal,
1928).
Fez a primária e a
secundária em Portugal e o curso de Filosofia e Teologia em Espanha. Em 1964
realizou estudos em idiomas modernos em Inglaterra e na Irlanda.
Desde 1966
reside na Venezuela.
É autor de 16 obras poéticas, cinco das
quais são ainda inéditas. Está amplamente representado em quase todas as
antologias da moderna poesia portuguesa.
Algumas das suas obras:Oráculos, Raiz da Noite, Barisfera.
in “Wook”
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Palavras
de Jorge de Amorim:
"Prosa?
Amo-a, muito. Mas o meu compromisso é, desde sempre, só com o mais
difícil".
Sempre
Não!
Não me deixes fazer nada,
Não
me deixes já ir-me,
Lua
Branca!
Nada
mais fazer do que este encanto;
esta
quieta viagem clara e alta!
Não,
não me deixes
fazer
nada;
não
me deixes já indo,
Lua
pálida!
O
pé enamorado, não mo deixes...
Doba
todas as sendas e as estradas!
E
estas mãos, minhas mãos transidas,
Ata-mas!
Craveja-mas
de estrelas,
Lua
errática!...
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