PANTEÃO
As sucessivas épocas do
Império Romano deram continuidade a um desenvolvimento arquitectural que fez
avançar as técnicas de construção e engenharia. Embora muito ligados às
estabelecidas ordens da arquitectura grega, os Romanos haviam de descobrir uma
nova forma de expressão na gama dos seus tipos de edifícios, na sua
complexidade espacial, e um planeamento urbano coordenado que conseguiu uma
coesão através do império.
O potencial estrutural do verdadeiro arco,
previamente usado na arquitectura etrusca, encontrou a sua conclusão lógica nas
estruturas romanas em abóbada e cúpula. Esses desenvolvimentos estruturais
deram lugar a novas formas arquitectónicas, excedendo os limites da construção
com entablamento.
Foram utilizados sistemáticos métodos de engenharia para
explorar recursos locais e fabricar materiais.
A construção em cúpula e com
estrutura de cimento foi usada num dos mais impressionantes edifícios
sobreviventes do período romano, o Panteão (120-24 d. C.) de Roma.
Incrivelmente conservado devido à sua utilização contínua até à seguinte época
da cristandade, os seus espantosos mais de quarenta e três metros de vão só
foram igualados no século XIX.
in “Arquitectura” – Neil Stevenson
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