MORTE
EM VENEZA
A
16 de Junho de 1973, no Festival de Aldeburgh, estreia-se a última ópera de
Benjamin Britten: Death in Venice
(Morte em Veneza). Nesta ocasião, e contra o que nele é habitual, o compositor
não se coloca à frente da orquestra para dirigir a sua obra. Uma grave doença
cardíaca obrigou-o a ser hospitalizado, após ter sofrido uma intervenção de
coração aberto. O papel principal da ópera, o do escritor Aschenbach, é
encarnado pelo tenor Peter Pears, companheiro de Britten desde a década de 40.
Baseada no romance do mesmo título de Thomas Mann, Morte em Veneza é uma das obras mais autobiográficas do compositor,
que parece ver no seu protagonista (um artista maduro que se sente atraído por
um rapazito no ambiente de uma Veneza decadente) uma espécie de alter ego.
in
“Auditorium”
Imagem:
fotografia de Clive Barda
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